Marxismo Refutado

Neste trabalho busco rememorar incontáveis trabalhos de ciências econômicas, lógica, antropologia dentre incontáveis outras ciências e que ao longo do tempo, provaram com veemência que o marxismo é pseudociência, cabível somente como objeto de debate literário. Devo lembrar que sua prática consiste em um ato criminal e fere os mais fundamentais direitos humanos. Infelizmente o mundo acadêmico possui uma inclinação irracional para esta teoria, permitindo que seu espectro sobreviva incidindo sobre diversas áreas, tais como sociologia, psicologia, economia e ate mesmo direito! É uma lástima incomensurável perceber que a mentira persiste em um meio, cujo interesse é buscar a verdade, aproximando-se dela a cada experimentação. Embora já refutado de forma cabal por muitos autores, tais como ; Menger, Bohm-Bawerk, Misses, Hayek, Popper dentre incontáveis outros, este tipo de perspectiva nociva persiste como um fantasma decadente da ignorância. Laboratorialmente, o marxismo já se evidenciou o maior mal da humanidade, provocando o maior genocídio da historia (matando centenas de milhões) e alastrado a miséria e servidão de formas jamais vistas (Europa Oriental, África e parte da Ásia).

Refutação a Luta de Classes

A base para o pensamento marxista é a suposição da existência de duas antagônicas classes sociais no modelo capitalista e que estariam em constante conflito; burguesia (empregadores) x proletariado (assalariados). No que concerne a historia da cultura ocidental, as classes sociais antes existentes na cultura ocidental (nobreza/clero/servos), desapareceram com a Revolução Francesa. A revolução trouxe consigo a ascensão de uma nova classe; a burguesia. P termo burgo, surge na Europa medieval para exprimir todos os que se afastavam do domínio feudal, após a solidificação das fronteiras europeias, e a expulsão dos bárbaros. Deste modo, tornou-se possível o ressurgimento das cidades europeias ao redor dos castelos através do sistema de troca, conhecido como mercantilismo. Esta classe é oriunda dos antigos servos feudais e que antes estavam sob a tutela da monarquia, podendo então sobreviver a partir de suas livres relações. O que temos no mundo moderno é a extensão desta única classe apenas diferenciada entre níveis econômicos, e que variam de acordo com procedimentos administrativos. Portanto qualquer individuo dentro do sistema de livre-mercado pode assumir papel de empregador ou assalariado; um direito que é assegurado juridicamente (no Brasil cpf/cnpj). Para isto, necessitara de uma reserva financeira e que dependerá do tipo de investimento. Sua evolução econômica dependera em grande parte da qualidade de seu serviço e de sua capacidade administrativa e conhecimento de livre-mercados (tendências). Este será o ponto culminante para a permanência ou desobrigação de um individuo como empregador. No entanto Marx justifica a suposta dicotomia pela “Mais-Valia” que sugere que o empregador explora seus empregados, de modo que a luta de classes se torna inevitável. Este é o vetor ideológico de toda a teoria marxista

Refutação a Mais-Valia

A mais-valia é uma falácia das mais cômicas e pretensiosas. Embora alguns estudiosos sugiram que Marx fora honesto a desenvolver esta teoria, particularmente duvido desta premissa. Esta clara nas propostas de Marx a tendência à dissolução do Estado em todos seus argumentos. É como encontrar um objetivo e tentar justificá-lo, como ocorre nas premissas marxistas e socialistas contemporâneas. Segundo a teoria da Mais-Valia, postulada em O Capital, o lucro do modelo capitalista esta em um excedente de trabalho, fica a disposição do empregador. Hipoteticamente, um trabalhador que exerça 8 horas de carga horária, recebe apenas 1 hora e seu excedente constitui o lucro que vos é explorado. Nesta perspectiva Marx não considera o obvio; as mercadorias não são vendidas ao mesmo tempo em que são produzidas. Portanto devem ser estocadas e depois vendidas. Assim, não existem meios para que o valor do volume produzido seja pago, ao ritmo que são produzidas. Logo o empregador não explora seus funcionários, mas vos ajuda, lhes fornecendo renda adiantada dos bens por eles produzidos, antes que sejam totalmente vendidas. A falha desta teoria esta no valor do trabalho onde o valor dos produtos decorre dos custos da produção e do tempo decorrido, influindo supostamente no valor dos produtos, repercutindo no valor do trabalho. Obviamente o valor do produto não decorre destes valores, mas de uma serie de fatores subjetivos identificados pela Lei de Utilidade Marginal, e que coordenam a oferta e demanda. Segundo esta perspectiva, cada consumidor possui um conjunto de valores subjetivos, que influenciam em seu consumo. Portanto mesmo todo tempo e custo empregue na produção não serão capazes de garantir sua venda. Eles podem estagnar nas lojas, caindo de preço, ou se tornarem supervalorizados. Assim o empregador não terá garantias de sua venda, nem do retorno do capital investido, o que indica que o lucro capitalista não depende do custo nem do tempo, mas do valor subjetivo que é dado às mercadorias, mais a associação das instituições ao mercado¹. Deste modo a teoria marxista de mais valia é totalmente refutada.

Refutação ao Materialismo Histórico e Dialético

O materialismo histórico e dialético (embora negado por determinados marxistas) é outra lastima teórica, pois depende de um reducionismo histórico extremamente absurdo a fins de vigorar a antítese ideológica de Marx. Para Marx, o contexto histórico é movido pelo capital, ou seja; pela matéria. Portanto é pela e através da matéria (ação do ponto de vista físico) que devem ocorrer às revoluções, como principio dialético. Esta teoria é equivocada, uma vez que anulada a subjetividade do fluxo histórico, qualquer movimento sobre ele (revolução comunista) seria justificável. Marx estipulou teoricamente que a sociedade humana e sua historia são movidas exclusivamente pelas forças produtivas (influenciado pelo materialismo de Feuerbach), sem que em qualquer momento relevasse a subjetividade, supostamente alienada pela matéria, o que consiste em um evidente reducionismo histórico. A evidência esta na arqueologia e é amplamente tratada em psicologia e antropologia, e revelam que o senso criativo da subjetividade move o homem desde tempos memoriais, como na pintura rupestre. É o homem que move a matéria e com ela o fluxo histórico (vetor subjetivo). Por fim, obviamente a dialética não se aplicaria a história, por ser um exercício cognitivo e não um método empírico ou que tenha vínculo com esta ciência. Mais terrível é fundir a dialética com o materialismo, uma vez que a dialética consiste em um exercício lógico e retórico, não cabendo ser empregue a análises físicas. Por exemplo; para estudar a natureza de um átomo, não se faz necessário, nem válido contrapor os dados presentes sobre ele, na espera de algum resultado, senão por um exercício mental. A argumentação de que a historia deve ser medida pela contraposição revolucionária é apenas uma forma de calcar seu ideário de dominação.

Refutação a teoria econômica de Marx

O marxismo prega que a pobreza surge com a instituição privada (influência de Rousseau) e deste modo pede seu fim. Para ele a instituição privada gera assimetrias de riquezas. Ocorre, pois Marx considera o ser material e não subjetivo. Sabemos que cada indivíduo possui noções particulares, ofícios particulares e formas distintas de empregar seus esforços e a partir disto; ganhos assimétricos. Mais terrivelmente Marx culpa o gênese da riqueza (instituição privada) pela pobreza e pede com sua dissolução a submissão de todos. A pobreza jamais seria consequente da instituição privada, mas fruto de privação capital. Neste caso, o homem pode ser privado do capital em função de suas escolhas ou em função de alguma força que se imponha. É exatamente isto que o marxismo faz, ao impor-se negando a instituição privada, uma vez que Marx sugere o fim do uso de moeda e das livres relações comerciais. Sem a moeda é impossível estabelecer cálculos econômicos e acentuar a oferta à demanda, gerando escassez de produtos, o que resulta em miséria e servidão aos poderes governamentais, tornando impossível a pratica de qualquer livre-iniciativa – como sugere a escola austríaca. Segundo a refutação de Mises; uma vez que cada indivíduo possui um ritmo distinto de consumo, motivado por suas características particulares, a reposição deste produto deve ocorrer pelo livre mercado, uma vez que é impossível para o Estado determinar quando e quanto produzir, a fins de suprir as necessidades dos cidadãos. Marx oblitera das ciências econômicas seu real caráter científico, obliterando todo empirismo desde a mais simples matemática financeira ao estudo das estruturas complexas de mercado, ao exigir a destituição da moeda. Isto prova que a teoria de Marx nunca fora ciência econômica, uma vez que a ciência econômica necessita de validade empírica, mas consiste em sua total negação e destruição. Talvez para a mente acéfala de Marx, fosse difícil compreender a mais simples aritmética aplicada à matemática financeira o que justifica sua tentativa de destruir a ciência exata em prol da simples especulação literária e de seu golpe oportunista, narrado como um manifesto partidário – O manifesto do partido comunista.

Refutação a teoria de Estado de Marx

Marx deixa claro que visa estabelecer uma ditadura e que os meios para isto é a revolução sangrenta. Ele chama esta ditadura de “Ditadura do Proletariado”. Para Marx, o Estado deve ser dissolvido pelos revolucionários partidários de sua ideologia. Karl Marx manipula pela mentira incitando a discórdia, uma vez que usa a inveja a ignorância para seduzir os mais fracos. Na teoria de Estado de Marx é governado por um partido; O Partido Comunista e a ele não existe oposição. Não existe voto e as decisões federais são tomadas em exclusivos pelos lideres do partido. Obvio; sem instituição com qual poder algo poderia ser reivindicado? Marx traçou teoricamente os meios necessários para estabelecer sua ditadura e que visa eliminação étnica (como cita em carta), abolição dos direitos civis e a total eliminação da liberdade política (O Manifesto do Partido Comunista), econômica (O Capital), religiosa (A questão judaica), ideológica e cultural. A teoria do Estado de Marx é falha, pois as ordens centrais não são passivas aos intentos da população, falhando no sentido democrático, mas também no sentido de manutenção da instituição governamental. Ocorre uma vez que sem perceber os intentos, cabe ao Estado marxista (como no caso da URSS) o fracasso administrativo, econômico e governamental, o que gerará revolta. Deste modo, mesmo que seja impressa lei marcial, como ocorre no sistema marxista, a supressão destes direitos e valores culmina inevitavelmente na fragilidade do Estado e na inevitável dissolução do sistema.

Refutação do marxismo como ciência

O marxismo é claramente uma pseudociência, por diversos fatores. Primeiramente o marxismo rejeita os pilares da ciência tradicional como o empirismo, positivismo e o racionalismo. Como bem sugere Popper Marx sugere como lei científica da história a inevitável passagem do capitalismo ao socialismo e depois ao comunismo. Entretanto Marx não define qualquer limite de tempo para este previsão. Trata-se apenas de uma profecia; uma superstição que usa do nome da ciência, o “socialismo científico”. Sobretudo, o marxismo jamais seria cientifico, pois rejeita o uso de moeda, o que leva irredutivelmente ao problema de calculo econômico, bem citado pela escola austríaca de economia. Esta racionalização equivocada vai contra a natureza humana e suas necessidades particulares de consumo, negando o valor subjetivo e todo tipo de liberdade econômica. Devo lembrar que nenhuma das teorias de Marx se sustenta diante cálculos ou experimentação. Tamanha falácia nem deveria ser comentada no mundo acadêmico. Caso seja viável, devemos repensar a possibilidade de discutir a possibilidade do geocentrismo.

Marxismo na prática

Em função do problema de calculo econômico (teorizado pela escola austríaca), da eliminação dos livres mercados (maximizando a qualidade dos serviços/tecnologias) e pela redução das liberdades intelectuais e das forças produtivas (estatizadas) as nações Comunistas caíram em um fracasso inevitável. Somente no primeiro ano do governo Comunista, morreram de fome, cerca de 5 milhões de russos. Nos campos de prisioneiros da URSS (Gulag) somados a fome provocada pelo regime comunista, somente no governo de Stalin, foram 24 milhões de mortos. Na China de Mao Tse Tung morreram 60 milhões de pessoas. Somando ao Vietnam, Coréia do Norte, e demais nações comunistas os números chegam a 110 milhões de civis mortos. Sem contar a Segunda Guerra Mundial e o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (o partido nazista) de ordem Leninista. Não devemos esquecer que muitos países Africanos adotaram o modelo marxista, caindo na mais terrível miséria durante o final do século XX, propiciando quase um bilhão de miseráveis.

Marxismo x Capitalismo

Após o fracasso econômico das teorias de Marx o desenvolvimento mundial começa a emergir, diante a “mágica dos livres mercados”. A evidência empírica de que o capitalismo gera riqueza e não pobreza esta na associação entre dois gráficos; Índice de Desenvolvimento X Índice de Liberdade Econômica (Index of Economic Freedom) que analise o nível de capitalismo. A partir desta analise, percebemos que as nações com maiores índices de desenvolvimento humano são todas capitalistas, enquanto os menores índices são de nações que restringiram o uso da moeda (ex-comunistas e socialistas). Os IDH mais elevados são de nações que em geral possuem uma economia mista, que mescla welfere state e liberalismo econômico como Noruega, Canadá, Austrália e Coréia do Sul. Não existe uma única nação marxista na historia que fora bem sucedida. Já o capitalismo mostra seu real poder nestas nações que bem o aplicara.

Autor: Christiano di Paulla

Do blog http://chrisdipaulla.wordpress.com/2011/08/11/refutacao-ao-marxismo

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